Sebastião Barros

Uma equipa de cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia desenvolveu um mapa de Marte com uma resolução incrível de 5 metros por pixel. Cobre pelo menos 99,5 por cento da superfície do planeta. O mapa foi criado a partir de uma base de dados de 110.000 imagens captadas pelo Mars Reconnaissance Orbiter ao longo de 17 anos de observações.

O mapa é composto por 5,7 triliões de pixéis. A sua resolução é 20 vezes superior à dos mapas de Marte mais pormenorizados que existiam anteriormente. De acordo com os criadores, o mapa também oferece uma experiência de interação única. Por exemplo, com a ajuda de um controlo em forma de bola, é possível encontrar facilmente o ponto pretendido. Se necessário, o mapa pode ser ampliado para que o ecrã torne visíveis crateras e desfiladeiros, falésias e montanhas, dunas e até fragmentos de rochas individuais. Também é possível mudar a vista para que o mesmo terreno possa ser visto de lado e de cima.

Isto dá ao utilizador a impressão de que não está numa cadeira confortável em frente ao monitor, mas em Marte e está a fazer turismo.

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Até à data, esta luminária na constelação de Cetus é a estrela mais distante conhecida pela ciência terrestre. Até agora, não foi possível obter uma imagem nítida da mesma devido à sua distância – mas o equipamento do telescópio Webb era tão sensível e potente que conseguiu fotografar este objeto cósmico no espetro visível.

A câmara de infravermelhos captou a estrela em grande detalhe. Mas esta imagem única não é apenas o trabalho de mãos humanas, mas também o trabalho da natureza. Detetar uma estrela no limite do Universo está para além do poder até do melhor telescópio. Mas no caso de Earendel, o acaso interveio. Entre a estrela e o telescópio há um enorme aglomerado galáctico. Este distorce o tempo e o espaço, actuando como uma lente gigante. Amplia a luz desta estrela por um fator de 4.000 e fá-la parecer um ponto brilhante.

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A Bethesda revelou uma cabina invulgar na conferência Xbox da Gamescom, na Alemanha, como parte da sua campanha promocional de Starfield. Chama-se “Dream Chair” e imita o aspeto do cockpit de uma nave espacial do jogo. A inscrição de que este adereço foi criado com a participação direta de um empreiteiro da NASA e com a utilização de materiais “espaciais” não é uma ficção, mas sim uma jogada de marketing inteligente.

A Tempur desenvolve materiais de espuma que têm diferentes graus de “efeito de memória” e são utilizados em cadeiras de astronautas. A cadeira Dream Chair utiliza exatamente esse material, que se adapta à forma do corpo do utilizador. A cadeira, que está posicionada como uma cadeira de jogos, tem outros elementos reais do arsenal da NASA para uma experiência de jogo mais envolvente.

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A agência espacial japonesa JAXA lançou a sonda Smart Landing Module for Lunar Exploration (SLIM) na semana passada. Inclui um aparelho especial para estudar a superfície do satélite da Terra. É inspirado no funcionamento dos brinquedos das crianças.

O dispositivo chama-se Veículo de Excursão Lunar 2 (LEV-2). Não se trata de um veículo lunar completo, mas sim de um modelo para testar a tecnologia. Tal como outras nações que exploram o espaço, o Japão está muito mais interessado numa aterragem lunar bem sucedida. Isto abre oportunidades para mais investigação e projectos.

O fabricante de brinquedos TOMY e os cientistas da Universidade de Doshisha trabalharam no LEV-2, enquanto os engenheiros da Sony criaram os componentes electrónicos. Foi concebido como uma esfera que pode ser estendida – os dois hemisférios tornam-se como rodas ou carris, com uma carga útil no centro. O robô desloca-se de uma “perna” para outra.

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Um acontecimento extraordinário teve lugar na estação espacial Tiangong – membros da tripulação acenderam um fósforo e, a partir dele, uma vela. O objetivo era demonstrar o comportamento da chama na ausência de peso. Uma vez que o ar quente não sobe para lado nenhum, a chama, em vez da sua forma alongada caraterística, “flui” em torno da fonte de fogo sob a forma de uma esfera.

A experiência chamou a atenção para o facto de o fogo aberto no espaço ser estritamente proibido – além disso, não é assim tão fácil de lá chegar. Em primeiro lugar, um incêndio num espaço confinado e apertado equivale à morte de toda a estação espacial. Em segundo lugar, as chamas queimam o oxigénio do ar, tornando-o impróprio para respirar. Por conseguinte, todas as agências espaciais de diferentes países proíbem categoricamente qualquer forma de fogo.

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